Resolvi escrever um Soneto,
Chamei-o de Panificadora,
Para falar dos desassossegos,
Que me causa Fernando Pessoa.
Escreveu ele Tabacaria,
Escrevo eu Panificadora,
No café sutil das hiperestesias,
A alucinação me aperfeiçoa.
E pelo espelho da modernidade,
Vejo girar a alma dos carros,
Ali sinto que Augusto dos Anjos,
Pessoa, Euclides e outros tantos,
Viram Deus na fumaça de um cigarro.
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